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Nota sobre a Cypher "Machocídio" - Sara Donato, Luana Hansen, Souto MC, Issa Paz

  • Foto do escritor: Samiris Marçal
    Samiris Marçal
  • 23 de jan. de 2018
  • 2 min de leitura

Estou apresentando uma das Cypher que eu mais gosto, Machocídio. As meninas chegaram para impor o respeito que merecemos como mulheres. Sem economia de frases de efeito, elas arrasaram no que quiseram passar, ultrapassando qualquer expectativa.

Elas vieram mostrando que a mulher tem o lugar no Rap, o lugar onde quiser, e não precisamos de homem nenhum para nos guiar. Geralmente, as mulheres são dadas como "vozes doces" e só nos colocam para refrões. Mas as garotas vieram para mostrar que não é bem assim como eles pensam.

A Sara já chega com várias frases fortes e de efeito, mostrando que mulher para ser boa no Rap não precisa ser boa no corpo, que nem toda mulher gosta da melação que somos impostas a gostar e que mulher empoderada também é quieta, é puta, é o que quiser. A Luana começa falando do ego machista que a maioria dos homens possui, que aplaudem a palhaçada cometida com as mulheres. Ela fala também da mulher como um ser forte, ironizando o contrário. Souto começa empoderando as mulheres e desconstruindo a fala de machistas, que querem nos diminuir com seus discursos misóginos. E mostra o poder das mulheres e do que nós somos capazes. A parte da Issa, particularmente, foi a que eu mais gostei. Se impôs bastante, falou da hipocrisia dos caras do Rap, falou de sexo (muito homem se acha o pica da galáxia por fazer uma mulher gozar, mas ela mostra que eles não estão fazendo mais que obrigação). Ela falou da independência das mulheres, que não precisamos do consentimento de homem nenhum pra nada, mostrando-se bastante empoderada.

Vejam o vídeo, prestem atenção na letra, garanto que irão gostar!



 
 
 

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